A Ocupação-comunidade Barreirinho, em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, é composta com mais de 100 famílias que ocuparam obras abandonadas e estão lutando por moradia própria, digna e adequada.
Ocupação dos/as Carroceiros/as em Belo Horizonte/MG: Respeito e Negociação, SIM. Despejo, NÃO. 30/12/2018.
Dia 30/12/2018, após reunião com as famílias da Ocupação dos/as Carroceiros/as de Belo Horizonte, MG, situada no bairro Tirol, na região do Barreiro, o advogado popular Thales Viote, do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares) coordenou a gravação de uma reportagem em vídeo. O vídeo 1 dessa reportagem é o que segue aqui.
*Reportagem em vídeo de Thales Viote, do MLB e da RENAP. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 30/12/2018.
Para maiores informações, consulte a Nota Pública no link, abaixo:
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Natal passa pelo respeito ao direito à moradia/Ocupação Vila da Conquista, em Belo Horizonte/MG/Vídeo 2 - 23/12/2018.
No dia 23 de dezembro de 2018, coordenação do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e apoiadores estiveram na Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, em Belo Horizonte, para entrega de presentes de Natal às crianças, pelo MLB. A alegria nos rostos e o brilho no olhar das crianças misturaram-se também à expressão de preocupação das 100 famílias que constituem a Ocupação-Comunidade Vila da Conquista. Está marcada para o dia 05 de fevereiro de 2019, no CEJUS (Centro Judiciário de Solução de Conflitos), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Audiência de tentativa de conciliação com o suposto proprietário do terreno. Localizada no bairro ventosa, na capital mineira, a Ocupação, que já existe há quase 4 anos, mudou a paisagem de um terreno totalmente abandonado, sem cumprir função social; muito pelo contrário, era um terreno que servia de depósito de lixão, descarte, de proliferação de mosquitos, insetos, cobras venenosas, colocando em risco a vida da população no entorno do terreno. Hoje, a Ocupação-Comunidade Vila da Conquista é uma Ocupação fortemente consolidada, já com uma rua asfaltada, com casas de alvenaria, serviço de correios, ligação legalizada de água e energia em algumas casas. Há toda uma movimentação de fortalecimento e organização constante da Comunidade de forma coletiva e bem estruturada, com o devido planejamento, sendo acompanhada pelo MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) e por uma grande Rede de Apoio. É inadmissível o despejo das 100 famílias da Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, que ali investiram e investem tudo o que tinham e têm, como a única alternativa de libertação da injusta e pesada cruz do aluguel e da especulação imobiliária. A disposição é de luta e resistência para que seja garantido o sagrado direito à moradia digna. O verdadeiro Natal passa pelo respeito à dignidade humana, que se concretiza a partir da moradia digna para todas e todos. É esse olhar que se espera do Poder Judiciário: de humanidade, de bom senso e, sobretudo, de justiça.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/12/2018.
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Ocupação Vila da Conquista consolidada, em Belo Horizonte/MG: Despejo, nunca!/Vídeo 1. 23/12/2018.
Em Belo Horizonte, MG, no bairro Ventosa, região oeste, cerca de 100 famílias, para se libertarem da pesadíssima e insuportável cruz do aluguel e da especulação imobiliária, se uniram, há quase 4 anos, e se organizaram na Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, acompanhada pelo MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e pela CPT (Comissão Pastoral da Terra). O terreno estava totalmente abandonado, servindo de depósito de lixão, descartes diversos, criadouro de animais peçonhentos, de mosquitos, colocando em risco a saúde da população em torno do terreno. Hoje, a paisagem é totalmente diferente, com a Ocupação-Comunidade Vila da Conquista fortemente consolidada, com uma rua já asfaltada, com ruas planejadas, sem becos, casas de alvenaria - várias delas com ligação de água e energia legalizadas -, serviço de correio. Apesar de toda essa organização e fortalecimento, os moradores e as moradoras estão apreensivos diante do agendamento de uma Audiência de conciliação para o dia 05 de fevereiro/ 2019, no CEJUS (Centro Judiciário de Solução de Conflitos), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), com o suposto proprietário que, depois de alguns anos, apareceu reivindicando a propriedade. Alegou-se há algum tempo, via Defesa Civil de Belo Horizonte, que as famílias estavam em área de risco e, por isso, deveriam ser despejadas. Entretanto, laudo imparcial e bastante detalhado do geólogo Dr. Carlos von Sperling Gieseke mostrou que não havia (e não há) risco na área ocupada. Agora, aparece um suposto proprietário do terreno. As famílias, o MLB, a CPT e toda a Rede de Apoio clamam por bom senso e justiça do Poder Judiciário, e posicionam-se em luta e resistência para garantir a permanência das famílias na área que já se constituiu uma Comunidade, bem estruturada, com a Ocupação bastante consolidada. O justo e ético é que seja respeitado o princípio da dignidade humana e do direito à moradia às famílias da Ocupação-Comunidade Vila da Conquista. Nesse vídeo, uma visão geral da Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, com depoimentos de moradores e do Dr. Carlos von Sperling, no dia 23 de dezembro/2018, quando a coordenação e militantes do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), a CPT e apoiadores estiveram na Comunidade para distribuição de presentes de Natal às crianças, pelo MLB.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/12/2018.
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Terra, mãe libertadora! Quilombo Campo Grande/Campo do Meio/MG. Vídeo 7 - 26/11/2018.
Visitar os Acampamentos que integram o Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST) em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, é fazer uma viagem por caminhos de trabalho, resistência e muita luta pelo direito à terra. A terra, abandonada em 1996, pela Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo ( CAPIA) da antiga Usina Ariadnópolis, massa falida, e sem cumprir função social, foi ocupada por 450 famílias; a maioria de trabalhadoras e trabalhadores da Usina que ficaram sem receber seus salários e suas indenizações. Só as dívidas trabalhistas da empresa ultrapassam os 300 milhões de reais. Nos 3.900 hectares ocupados, mais de 2 mil trabalhadores fazem a terra produzir de forma agroecológica, com responsabilidade social e ambiental. A história dessa gente é uma verdadeira história de libertação. Em uma região em que a escravidão deixou suas tristes e dolorosas marcas, a luta pela terra tem a ver com liberdade, dignidade, cidadania, justiça social e paz. Nesse vídeo, a riqueza do depoimento do Sr. Amâncio, do Assentamento Primeiro do Sul, na ex-fazenda Jatobá, ao lado do Quilombo Campo Grande. Nascido e criado nas terras do grande latifúndio da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, Sr. Amâncio fala dos detalhes de toda uma trajetória de luta e resistência de um povo que vê na terra a Mãe Libertadora que lhes garante a força, a ternura e o sustento da vida.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 26/11/2018.
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Sr. Mozar do Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG: Vida que depende da terra – Vídeo 6 – 26/11/2018.
No Acampamento Fome Zero, um dos 11 Acampamentos que integram o Quilombo Campo Grande, no grande latifúndio da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, uma cena chama a atenção em meio a tantas outras cenas de luta e trabalho na terra: o Sr. Mozar Oliveira de Andrade, 71 anos, com sua pequena enxada, trabalhando na lavoura de feijão. O diferencial está na determinação do Sr. Mozar, na sua capacidade de superação. Vereador por três mandatos em Campo do Meio, sempre lutando em defesa do bem comum, Sr. Mozar travou uma grande luta contra o câncer. Como sequelas, a amputação de uma perna e a perda da voz. Hoje, fala quase incompreensível com a ajuda de um aparelho. Contudo, sua resiliência diante das limitações foi mais forte e diariamente, lá está o Sr. Mozar, em uma das lavouras de feijão, no Acampamento Fome Zero, do Quilombo Campo Grande, com sua enxada de cabo curto, na capina, na colheita, com coragem, esforço e alegria. Para o Sr. Mozar terra é sinônimo de vida. Seu suor rega a terra, a terra sustenta seu corpo e dá vida sempre renovada à sua vida de luta. No Sr. Mozar, uma grande lição de vida e a expressão fiel da resistência de um povo que há mais de 20 anos ocupa essas terras que, abandonadas, não cumpriam função social e hoje, pela força do trabalho de 450 famílias, mais de 2 mil camponeses e camponesas, trabalhadoras e trabalhadores rurais, produz alimentos saudáveis, orgânicos, sem agrotóxicos, gera renda, cidadania, garante vida e vida com dignidade. Pelo Sr. Mozar e por todos os trabalhadores e trabalhadoras do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, Minas Gerais, DESPEJO, NÃO! DIREITO À PERMANÊNCIA DEFINITIVA NA TERRA, SIM!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 26/11/2018.
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Função social para a terra nos 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, no sul de MG – Vídeo 5 - 26/11/2018.
Nos rostos as marcas da luta traduzidas na alegria de tantas felizes iniciativas de bons resultados misturam-se às marcas de preocupação pelo despejo anunciado e, por ora, suspenso. Nas mãos calejadas os sinais do trabalho diário na terra, de forma consciente, com responsabilidade social e ecológica. Da terra vem a resposta generosa com grande produção, de qualidade, saudável a alimentar as 450 famílias que integram o Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), no grande latifúndio de Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, gerando emprego, renda, dignidade e cidadania a mais de 2.000 camponeses e camponesas, trabalhadores e trabalhadoras rurais que cuidam da terra e a fazem produzir. Além disso, a produção agroecológica, orgânica do Quilombo Campo Grande faz circular a economia na cidade de Campo do Meio e região e abastece também feiras e festivais realizados pelo MST em Minas Gerais e em São Paulo. Nesse vídeo, a beleza das imagens do trabalho desenvolvido no Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, MG com o depoimento de trabalhadores sobre sua luta diária, sua pertença à terra, alguns desde o nascimento, e o porquê de não poder se aceitar a injustiça e a arbitrariedade de uma ação de despejo. Nas terras abandonadas em 1996, com a falência da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), empresa responsável pela Usina Ariadnópolis, mais de 2 mil trabalhadores e trabalhadoras puseram-se a serviço e deram a essas terras uma função social. E é ali, nessas terras da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis que vivem, trabalham, produzem as 450 famílias do Quilombo Campo Grande, e é onde devem permanecer definitivamente, com todos seus direitos legitimados.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 26/11/2018.
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Reflorestamento e Produção no Quilombo Campo Grande, do MST/MG - Vídeo 4 - 25/11/2018.
Há mais de 20 anos, camponeses e camponesas, trabalhadoras e trabalhadores rurais, ocuparam as terras abandonadas da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, administrada pela Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA). Desde então, a paisagem dos 3.900 hectares de terra mudou. Onde estava tudo desmatado, sem vida, fez-se o reflorestamento e iniciou o cultivo de alimentos diversos e a criação de muitos tipos de animais. Com produção agroecológica, orgânica, as 450 famílias que integram o Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, se sustentam com dignidade, fazem circular a economia na cidade de Campo do Meio e região e ainda abastecem as feiras e festivais do MST realizados em Minas Gerais e em São Paulo. Nesse vídeo, o depoimento de trabalhadores e trabalhadoras, que falam com orgulho do seu trabalho na terra, da produção alcançada e falam também da sua preocupação com o despejo determinado por Juiz da Vara Agrária do TJMG e suspenso por decisão do desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, em 30 de novembro passado (2018).
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 25/11/2018.
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Mãos que trabalham libertam a Mãe terra, transformam vidas. Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG. Vídeo 3. Dia 25/11/2018.
Quem visita o Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, percebe logo a beleza do trabalho ali desenvolvido pelas 450 famílias que o integram o Quilombo, nos 11 Acampamentos do MST, numa área de 3.900 hectares, ocupada desde 1998. Essas terras do grande latifúndio Ariadnópolis foram abandonadas em 1996, após a empresa responsável pela Usina Ariadnópolis, da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), decretar falência, deixando dívidas trabalhistas que ultrapassam 300 milhões de reais. Em todo o latifúndio de Ariadnópolis, são mais de 2.000 camponeses e camponesas, trabalhadores e trabalhadoras rurais, que se dedicam ao cultivo da terra e à criação de animais e, assim, garantem a subsistência das 450 famílias dos Acampamentos, além de garantir alimentação saudável, de qualidade aos consumidores que compram seus produtos, já que praticamente 100% da produção é desenvolvida de forma agroecológica, orgânica. Nesse vídeo, imagens do Acampamento Vitória da Conquista, um dos 11 Acampamentos que integram o Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, e depoimentos de trabalhadoras e trabalhadores que, cultivando a terra e criando animais, geram renda, dignidade e cidadania, além de fomentar a economia na cidade de Campo do Meio e região.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 25/11/2018.
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A realidade dos fatos: Trabalho e Produção Sustentável nos Acampamentos do MST em Campo do Meio, sul de MG – Vídeo 2. 25/11/2018.
Há cerca de 20 anos, 450 famílias ocupam o terreno da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais. A Usina pertencia à Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que encerrou suas atividades em 1996, deixando dívidas trabalhistas que ultrapassam R$300 milhões. É nessa área, de 3.900 hectares, que mais de 2 mil trabalhadores/ras camponesas/es vivem e desenvolvem grande produção agroecológica, que gera trabalho, renda e dignidade para as famílias do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST nas terras da ex-usina Ariadnópolis), além de contribuir para alimentação saudável, de qualidade, sem agrotóxicos e fazer circular a economia na cidade de Campo do Meio e região. Entre a grande produção desenvolvida no Quilombo Grande, destaca-se o Café Guaií, orgânico e agroecológico, cuja produção em 2018 foi de 8500 sacas. Apesar da estrutura da Ocupação, de todo o trabalho ali desenvolvido, dessa grande produção alcançada com o trabalho na terra, as 450 famílias correm o risco de serem despejadas. No dia 30 de novembro último (2018), o desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant suspendeu a Ação de Reintegração de Posse expedida por juiz da Vara Agrária do TJMG, justificando que é preciso mais tempo para analisar a situação, considerando a realidade dos fatos. É justo, ético, moral e humano que seja concedido às 450 famílias Sem Terra do Quilombo Campo Grande o direito de permanência definitiva na área. Nesse vídeo, o registro das diversas atividades de plantio desenvolvidas no Acampamento Vitória da Conquista, um dos 11 Acampamentos do Quilombo Campo Grande, com testemunho de camponeses e camponesas.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 25/11/2018.
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“Libera terra para quem quer trabalhar”. Quilombo Campo Grande/MST/Sul de MG. Vídeo 1. 25/11/2018.
No latifúndio da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis (3.900 hectares), no município de Campo do Meio, sul de Minas Gerais, cujas terras foram abandonadas e não cumpriam qualquer função social, 450 famílias, mais de 2 mil pessoas, vivem há 20 anos, em 11 Acampamentos do MST que constituem o Quilombo Campo Grande, fazendo a terra produzir, com responsabilidade social e ambiental. Recentemente, Juiz da Vara Agrária do TJMG determinou a reintegração de posse da antiga administradora da Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool, Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA). Esta determinação judicial injusta, ilegal e desumana foi suspensa no dia 30 de novembro último (2018), por decisão do desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant , que entendeu que, considerando o tempo de ocupação da terra e o trabalho ali desenvolvido pelas famílias, há "necessidade de uma análise mais aprofundada" sobre o caso. Nesse vídeo, o depoimento de moradores do Quilombo Campo Grande, que falam um pouco da sua história de luta e resistência pelo direito a essas terras, às quais já estão totalmente integrados com suas famílias, gerando renda e dignidade e fazendo circular a economia na cidade de Campo do Meio e região.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 25/11/2018.
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450 famílias dão função social à terra no Quilombo Campo Grande, do MST, no sul de MG. Silvinho do MST na ALMG. Vídeo 10 - 22/11/2018.
A decisão do juiz Walter Zwicker Esbaille Júmor, da Vara Agrária do TJMG, aprovando uma liminar de despejo protocolada em favor de empresários da massa falida da antiga usina de açúcar e álcool de Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas, motivou a realização de Audiência Pública, pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, em Belo Horizonte, MG. Na Audiência foi debatida a gravidade da situação, o desrespeito com a história de vida de 20 anos das 450 famílias agregadas no Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), seu trabalho na terra, os investimentos feitos e a grande produção alcançada de forma agroecológica, orgânica, com responsabilidade social, e os riscos de um grande massacre com a possível retirada forçada dessas famílias de trabalhadores e trabalhadoras da área. O terreno está ocupado pelos camponeses e camponesas do Quilombo Campo Grande desde 1998. A terra estava abandonada, sem cumprir qualquer função social, desde 1996, quando a usina Ariadnópolis, da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), decretou falência e encerrou suas atividades, deixando dívidas trabalhistas que ultrapassam R$300 milhões de reais. A maior parte dos trabalhadores e trabalhadoras do Quilombo Campo Grande são ex-trabalhadores da usina que ficaram sem receber seus salários e suas indenizações. A área de 3.900 hectares que antes produzia apenas cana de açúcar e álcool, hoje gera trabalho e renda para mais de 2 mil trabalhadores que cultivam produtos diversificados, entre eles grãos de café totalmente puro, com colheita anual de 510 toneladas de grãos. Graças a essa produção, o Quilombo Campo Grande concentra uma das maiores cooperativas de café do Estado de MG, a Cooperativa Camponsesa, que comercializa o café Guaií. Além da grande produção de alimentos, há uma grande plantação de árvores nativas, frutíferas, tanques de peixe, criação de gado, galinhas, e muito foi investido também na construção de casas de alvenaria, cercas e currais. O justo, humano e correto é regularizar a situação e garantir o assentamento das 450 famílias do Quilombo Campo Grande nessas terras para que possam continuar trabalhando, produzindo e vivendo com dignidade e em paz. Nesse vídeo, a entrevista concedida por Sílvio Cardoso Netto, o Silvinho, da Coordenação do MST em Minas Gerais, à repórter da TV Assembleia, momentos antes do início da Audiência. Obs.: Na última sexta-feira, 30 de novembro de 2018, decisão do desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant suspendeu a reintegração de posse da área da usina de Ariadnópolis, em Campo do Meio. O desembargador entendeu que as famílias que moram na região ocupam a área por considerável período “com cultivo de lavoura de café entre outros, havendo inclusive imóveis edificados nos quais residem as respectivas famílias". E que, diante da possibilidade de reversão, há "necessidade de uma análise mais aprofundada" sobre o caso.
*Vídeo original das gravações da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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Trabalho, renda e dignidade: Quilombo Campo Grande, do MST/sul de MG - Audiência Pública na. ALMG - Vídeo 9 - 22/11/2018.
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou Audiência Pública no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, em Belo Horizonte, MG, para debater a Ação de Reintegração de Posse expedida por Juiz da Vara Agrária do TJMG, o que provocaria o despejo de 450 famílias do Quilombo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas. O conflito fundiário na Fazenda Ariadnópolis, uma área de 3.900 hectares, ocupada por 450 famílias do Quilombo Campo Grande, ocorre desde 1996, em virtude da falência decretada pela empresa Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A, instalada na área. Trabalhadores/as foram demitidos sem receber seus salários, suas indenizações e a terra ficou totalmente abandonada, sem qualquer função social. O total das dívidas trabalhistas da Empresa, envolvendo dívidas com a União, ultrapassam 300 milhões de reais. A Ocupação foi uma forma encontrada pelos trabalhadores e trabalhadoras da empresa de garantir seus direitos e sua sobrevivência. Mais de 2.000 pessoas moram e trabalham na fazenda há 20 anos e já fizeram um grande investimento na área, para trabalhar a terra de forma agroecológica, orgânica, o que fez com que alcançassem uma excelente produção saudável, de qualidade. São colhidas, anualmente, 510 toneladas de grãos de café e, graças a essa produção, o Quilombo Campo Grande concentra uma das maiores cooperativas de café do Estado de MG, a Cooperativa Camponesa que comercializa o café Guaií. Além disso, colhem também, nessa mesma linha agroecológica ou em transição, 55 mil sacas de milho, 8,5 mil sacas de feijão e plantam, em 40 hectares, hortas com grande variedade de verduras, legumes e tubérculos. Além disso, estão plantadas nos acampamentos 60 mil árvores frutíferas e mais de 60 mil árvores nativas. O Quilombo conta também com tanques de peixes, 322 caixas de abelhas, 1,2 mil cabeças de gado e 23,7 mil galinhas. Essa produção faz circular a economia em Campo do Meio e região, além de garantir renda às famílias. Investiram também na construção de centenas de casas, currais e quilômetros de cerca. Uma grande Rede de Apoio se formou em todo o Estado de Minas Gerais e no Brasil em defesa do Quilombo Campo Grande, para que as 450 famílias de camponeses e camponesas tenham assegurado seu legítimo direito de permanência na terra na qual trabalham com responsabilidade social e consciência ecológica e que lhes garante renda e dignidade. Nesse vídeo, a intervenção de apoiadores que se posicionam contra a opressão, a injustiça e a ganância do capital, dos capitalistas e do agronegócio e defendem a justiça, a garantia de direitos e a superação do conflito que só acontecerá com a permanência definitiva das 450 famílias do Quilombo Grande nas terras da Ariadnópolis onde estão integradas. Obs.: O desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, de plantão, suspendeu, na última sexta-feira, dia 30 de novembro de 2018, a liminar que determinara a reintegração de posse da antiga Fazenda Ariadnópolis. O magistrado entendeu que, devido à necessidade de uma análise mais aprofundada do caso, que envolve diretamente questões de ordem social de uso e ocupação da terra, é prudente a suspensão da reintegração da posse, mantendo as famílias na área.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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“Deus criou a terra para todos. Felizes os/as que lutam para libertar a mãe terra do poder do latifúndio” (Frei Gilvander). Quilombo Campo Grande, do MST, Campo do Meio/MG. ALMG, 22/11/2018. Vídeo 6.
Audiência Pública foi realizada pela Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, para discutir a ameaça de despejo às 450 famílias Sem Terra do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, e encaminhar ações em defesa dessas famílias. Em 1998, dois anos após a antiga Usina Ariadnópolis encerrar suas atividades e decretar falência, em 1996, sem acertar salários, indenizações e dívidas trabalhistas, que no total somam mais de R$300 milhões, trabalhadores e trabalhadoras ocuparam a área, como uma forma de terem saldadas suas dívidas e garantidos os seus direitos. Distribuídas em 11 Acampamentos do MST, as 450 famílias constituem o Quilombo Campo Grande e há 20 anos trabalham e produzem nessas terras. A paisagem mudou: a área de 3.900 hectares que era tomada pela monocultura de cana-de-açúcar, hoje tem a produção da terra variada e gera trabalho e renda para cerca de 2.000 trabalhadores e trabalhadoras, garantindo a sobrevivência das famílias acampadas e fazendo circular a economia na cidade de Campo do Meio e região. Essas famílias, ao longo dos anos, se organizaram, construíram suas casas, se estruturaram, cuidaram da terra e hoje, produzem, de forma orgânica, sem agrotóxicos, 510 toneladas de grãos de café por ano e, graças a essa produção, o Quilombo Campo Grande concentra uma das maiores cooperativas de café do Estado de MG, a Cooperativa Guaií. Além disso, colhem também, nessa mesma linha agroecológica ou em transição, 55 mil sacas de milho, 8,5 mil sacas de feijão e plantam em 40 hectares, horta com grande variedade de verduras, legumes e tubérculos. Também estão plantadas nos acampamentos 60 mil árvores frutíferas e mais de 60 mil árvores nativas. A decisão judicial de Juiz da Vara Agrária proferida em 7 de novembro/2018 que determina a reintegração de posse e o despejo das 450 famílias do Quilombo Campo Grande ameaça toda essa história de luta, emancipação humana e transformação social, ferindo gravemente o princípio da dignidade humana, desconsiderando os 20 anos de vida dessas famílias que estão plenamente integradas nessas terras, onde produzem, resistem e sobrevivem. É ético, moral, humano e legal, garantir a permanência dos camponeses e camponesas do Quilombo Grande nessas terras e possibilitar, assim, que sigam sua vida e seu trabalho na terra, em paz com suas famílias. Nesse vídeo, a intervenção eloquente de frei Gilvander Moreira, da coordenação da CPT-MG, que faz memória histórica, como testemunha, de anos dessa Ocupação em Campo do Meio, manifesta seu apoio e solidariedade a essa luta e resistência contra as ameaças e a opressão do sistema que protege o latifúndio e os latifundiários, alerta para as gravíssimas consequências de um injusto e covarde despejo e lembra, com ternura, que a terra é de todos, dom do Deus da Vida, que quer todos os seus filhos e filhas, vivendo com dignidade.
+ Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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MST: Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio/MG – Audiência Pública/ALMG – Pastora Romi Bencker: “Nós não queremos o cumprimento da lei, mas da justiça.” Vídeo 5 - 22/11/2018.
A decisão judicial de 7 de novembro/2018, por Juiz da Vara Agrária, em favor da reintegração de posse da área ocupada pelo Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas, motivou a realização de Audiência Pública pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Moradores e apoiadores lotaram o Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, da ALMG, para acompanhar a Audiência. Esse conflito fundiário vem se arrastando há anos. Na área ocupada pelas famílias em 1998, estava instalada a antiga Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A, que teve suas atividades encerradas em 1996, após decretar falência. Os trabalhadores e as trabalhadoras da Usina não receberam seus salários nem as indenizações. As dívidas trabalhistas da empresa ultrapassam 300 milhões de reais. Para garantir seus direitos e sua sobrevivência ,trabalhadores e trabalhadoras ocuparam as terras, uma área de 3.900 hectares. Camponesas e camponesas praticam a agroecologia, com produção orgânica ou em transição. São 1.200 hectares de lavoura de milho, feijão, mandioca e abóbora, 40 hectares de horta e 520 hectares de café que geram renda a cerca de 2 mil trabalhadores e alimentos às famílias. Além disso, ao longo dessas duas décadas foram construídas casas de alvenaria, currais e cercas. No local funciona também a Escola Estadual Eduardo Galeano, que atende crianças, adolescentes, jovens e adultos, na Educação Básica. Desconsiderar os 20 anos da vida das 450 famílias integradas nessas terras do Quilombo Campo Grande é uma grande injustiça! Nesse vídeo, a intervenção da Pastoral Romi Márcia Bencker, Secretária Geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, que defende como prioridade a função social da terra, os direitos trabalhistas dos camponeses e camponesas da Ocupação e é enfática ao dizer que a lei nem sempre é justa e, por isso, segundo Romi, “não queremos o cumprimento da lei, queremos o cumprimento da justiça”.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.