A Ocupação-comunidade Barreirinho, em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, é composta com mais de 100 famílias que ocuparam obras abandonadas e estão lutando por moradia própria, digna e adequada.
Crime da Vale e do Estado em Brumadinho/MG - Sônia Loschi/CPT-MG: "Nós não precisamos de mineradoras..." 28/01/2019.
"Nós não precisamos de mineradoras e nem de mineração. Nós precisamos da terra pra trabalhar, de água limpa pra viver, nós precisamos de passarinhos", afirma Sônia Loschi, da CPT/MG. Em entrevista a frei Gilvander, Sônia Loschi, agente de pastoral da Comissão Pastoral da Terra, em Minas Gerais (CPT-MG), fala o que pensa sobre o crime ambiental e social cometido pela mineradora VALE, com licença do Estado, em Brumadinho/MG a partir do meio dia de 25/01/2019, uma sexta-feira da paixão, e as gravíssimas consequências desse crime, e apresenta suas considerações também sobre como deveria ser a gestão das mineradoras, caso insistissem mesmo em atuar no país, uma vez que, segundo Sônia, elas não são necessárias, só visam seus lucros, causam tristeza e destroem a vida, em toda sua biodiversidade.
* Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 28/1/2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Crime da Vale e do Estado em Brumadinho/MG - Sônia Loschi/CPT-MG: "Nós não precisamos de mineradoras..." 28/01/2019.
"Nós não precisamos de mineradoras e nem de mineração. Nós precisamos da terra pra trabalhar, de água limpa pra viver, nós precisamos de passarinhos", afirma Sônia Loschi, da CPT/MG. Em entrevista a frei Gilvander, Sônia Loschi, agente de pastoral da Comissão Pastoral da Terra, em Minas Gerais (CPT-MG), fala o que pensa sobre o crime ambiental e social cometido pela mineradora VALE, com licença do Estado, em Brumadinho/MG a partir do meio dia de 25/01/2019, uma sexta-feira da paixão, e as gravíssimas consequências desse crime, e apresenta suas considerações também sobre como deveria ser a gestão das mineradoras, caso insistissem mesmo em atuar no país, uma vez que, segundo Sônia, elas não são necessárias, só visam seus lucros, causam tristeza e destroem a vida, em toda sua biodiversidade.
* Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 28/1/2019.
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Ocupação dos Carroceiros no Tirol, em Belo Horizonte/MG: Mães e técnicos clamam por justiça no TJMG. Laudo confirma que não há risco geológico. Vídeo 1 - 24/1/2019.
Mães da Ocupação dos Carroceiros, no Tirol, em Belo Horizonte/MG, e técnicos clamam por justiça no TJMG. 24/1/2019. Vídeo 1. Sob ameaça de injusto despejo, as famílias da Ocupação dos Carroceiros, no Tirol, em Belo Horizonte/MG, há mais de sete anos inseridas no local, em nove casas de alvenaria, animaram-se na esperança ao serem comunicadas que representantes da Comunidade seriam recebidos pelo Juiz responsável pela Liminar de Reintegração de Posse, no TJMG, dia 24/1/2019. Acompanhadas pelo geólogo . Dr. Carlos von Sperling Gieseke, pelo cartógrafo Eduardo Gontijo de Oliveira e por frei Gilvander, da CPT (Comissão Pastoral da Terra), mães da Ocupação se dirigiram ao TJMG na feliz expectativa de serem ouvidas pelo Juiz. Infelizmente, a reunião foi cancelada, quando a Comissão chegou ao TJMG. Nesse vídeo, o clamor de mães da Ocupação pela permanência no local e o depoimento do cartógrafo Eduardo Gontijo de Oliveira, com detalhes do relatório feito para ser apresentado ao juiz, com argumentos que comprovam que a Ocupação não está em área de risco geológico, já que esse é o argumento utilizado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Defesa Civil da PBH, para requerer o despejo das nove famílias da Ocupação dos Carroceiros. Esperamos que o vídeo chegue às autoridades competentes e as inspire a rever a decisão do despejo, que fere cruelmente o princípio da dignidade humana e o direito constitucional a moradia adequada.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte,MG, 24/1/2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Xamã Davi Kopenawa Yanomami no Seminário Ecoteologia e Mineração - Vídeo 2 - 05/11/2017.
Em novembro de 2017, Davi Kopenawa, xamã, líder espiritual do povo indígena Yanomami, participou do Seminário "Igrejas e Mineração - Ecoteologia - em Mariana, MG, próximo a Bento Rodrigues, onde dia 05/11/2015 aconteceu o crime tragédia das mineradoras Samarco/Vale/BHP Billiton com a cumplicidade do Estado e a omissão da sociedade civil. Davi Kopenawa é liderança espiritual com respeitabilidade nacional e internacional. Ele é autor do livro de mais de 700 páginas: A Queda do Céu. Livro de leitura imprescindível. Aqui, nesse vídeo, o registro que frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, fez do pronunciamento de Davi Kopenawa no evento. Parte 2, vídeo 2.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira. Belo Horizonte/MG, 09/12/2018.
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A Ocupação dos Carroceiros, no Tirol, em Belo Horizonte, MG, é segura! Despejo, não! Vídeo 2 - 13/1/2019.
A Ocupação dos Carroceiros, no Tirol, em Belo Horizonte, MG, está sob ameaça de despejo. Uma decisão injusta que não pode ser concretizada. Há mais de sete anos, nove famílias ocupam terreno antes totalmente abandonado, sem cumprir qualquer função social, tomado por imenso matagal e servindo de depósito de toda espécie de descarte e entulhos. Sem qualquer condição de pagar aluguel, vítimas da especulação imobiliária que se fortalece cada vez mais pelo poder do capital e dos capitalistas, essas famílias de carroceiros, por extrema necessidade, sem outra alternativa de moradia, decidiram pela Ocupação. Agora, com a Ocupação consolidada, bem organizada, já com todas as casas de alvenaria, com espaço adequado para os cavalos e éguas, com os quais convivem de forma respeitosa, afetiva, harmoniosa e tendo também criado entre si laços sólidos de afetividade, numa convivência fraterna, solidária, de luta coletiva, as famílias agora vivem a angústia da expectativa de um possível despejo que, podemos dizer, inadmissível sob o ponto de vista legal, ético e humano. Os argumentos apresentados não correspondem à realidade da Ocupação. A Prefeitura, por meio da Defesa Civil, alega que a área é de risco de desabamento, e alega ainda que, em função da passagem do trem em estrada de ferro próxima à Ocupação, as casas estariam ameaçadas. Acontece que laudo técnico e totalmente imparcial do geólogo e perito renomado, Dr. Carlos von Sperling Gieseke, confirmou, categoricamente, que a Ocupação é segura, que a área onde estão construídas as casas não é de risco, nem em relação ao terreno, nem em relação à passagem do trem. O MLB (Movimento de Luta nos bairros, vilas e favelas) e a CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra) acompanham a luta das famílias da Ocupação dos Carroceiros e juntos vão continuar lutando pela permanência das famílias na área, para que lhes seja garantido o direito à moradia digna e o respeito a tudo que ali já foi construído. Além disso, a vida das famílias já está inserida nesse espaço: seus filhos frequentam escolas públicas da região, os moradores da Ocupação dos Carroceiros são usuários do serviço de saúde do Tirol e ali está construída com muito trabalho e suor uma verdadeira comunidade com nove casas de alvenaria. A Ocupação dos Carroceiros é segura! Despejo, não!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte,MG, 13/1/2019.
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Ocupação dos Carroceiros/BH/MG: NÃO HÁ RISCO DE DESABAMENTO! DESPEJO, NÃO! - 13/1/2019 - Vídeo 1.
Há mais de sete anos, famílias de carroceiros formam a Ocupação dos Carroceiros, no bairro Tirol, em Belo Horizonte/MG. A área, antes um matagal usado como ponto de desmanche, descarte, criminalidade, transformou-se numa pequena comunidade, organizada por famílias que ali, livres da pesadíssima e cruel cruz do aluguel ou da humilhação da moradia de favor, conseguiram construir suas casas de alvenaria e garantir melhor qualidade de vida para seus filhos. Na Ocupação dos Carroceiros, a convivência é fraterna, criaram laços afetivos uns com os outros. Ali, na região do Tirol, as famílias da Ocupação são usuárias do serviço de saúde, seus filhos estudam em escolas próximas. As famílias da Ocupação dos Carroceiros convivem também de forma afetiva com seus cavalos e éguas, garantindo-lhes um espaço próprio para descanso e alimentação adequada. A Ocupação dos Carroceiros está sob ameaça de despejo. A justificativa que lhes foi dada pela Prefeitura de Belo Horizonte é que a Ocupação está em em área de risco de desabamento, o que não é verdade. Laudo técnico, imparcial, do perito Dr. Carlos von Sperling Gieseke, que esteve na Ocupação na manhã do dia 25 de dezembro de 2018, para vistoriar o terreno e as casas, afirma categoricamente, sem sombra de dúvidas, que a comunidade não está localizada em área de risco. Com apoio do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), as famílias estão determinadas a lutar contra esse despejo injusto. É que a Ocupação não aconteceu por acaso, foi a única alternativa que tinham de moradia. E agora, com a Ocupação consolidada, bem estruturada, sem ter para onde ir, sem a menor condição de pagar aluguel, as famílias da Ocupação dos Carroceiros esperam que o Prefeito Alexandre Kalil, de Belo Horizonte, cumpra com a promessa feita durante campanha eleitoral de que não realizaria despejo das Ocupações. Pelo sagrado direito à moradia, pelo respeito ao princípio da dignidade humana, todo apoio à Ocupação dos Carroceiros, no Tirol, em Belo Horizonte/MG. Despejo, não!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 13/1/2019.
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Xamã e líder Yanomami, Davi Kapenawa: Sabedoria que ve da Mãe terra. Vídeo 1 – 05/11/2017.
Em novembro de 2017, Davi Kapenawa, xamã, líder espiritual do povo indígena Ianomami, participou do Seminário "Igrejas e Mineração - Ecoteologia - em Mariana, MG, próximo a Bento Rodrigues, onde dia 05/11/2015 aconteceu o crime tragédia das mineradoras Samarco/Vale/BHP Billiton com a cumplicidade do Estado e a omissão da sociedade civil. Davi Kapenawa é liderança espiritual com respeitabilidade nacional e internacional. Ele é autor do liro de mais de 700 páginas: A Queda do Céu. Livro de leitura imprescindível. Aqui nesse vídeo o registro que frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, fez do pronunciamento de Davi Kapenawa no evento. Aqui a parte I, vídeo 1.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira. Belo Horizonte/MG, 09/12/2018.
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O dever de OCUPAR pelo direito de MORAR: Ocupação Professor Fábio Alves, em Belo Horizonte, MG/Vídeo 2 - 09/12/2018.
Diante de tantas dificuldades por que passam os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras, milhões em situação de subemprego, milhões de desempregados, excluídos dos programas de moradias populares e cada vez mais oprimidos pelo capital e pelos capitalistas também pela especulação imobiliária, torna-se impossível sobreviver tendo que suportar a cruel e pesadíssima cruz do aluguel. Ocupar passa a ser uma necessidade urgente. A bem da verdade, numa sociedade em que morar é privilégio, ocupar é um direito e um dever. E foi assim que nasceu a Ocupação Professor Fábio Alves, na divisa de Belo Horizonte com Ibirité, bairro Marilândia: em março de 2018, movidas pela necessidade de moradia e sobrevivência, algumas famílias decidiram ocupar um grande terreno até então abandonado, sem cumprir qualquer função social, servindo de despejo de entulhos, com matagal abrigando animais peçonhentos e todo tipo de lixo e descarte. A Ocupação Prof. Fábio Alves cresceu e hoje são 712 famílias cadastradas. Com as próprias mãos estão construindo uma comunidade. Centenas de crianças, jovens, gestantes, idosos, trabalhadores e trabalhadoras formam esta Ocupação. Em comum, a baixa renda, a luta por sobrevivência e o sonho da casa própria – sagrado direito de todos e todas – que lhes permitirá viver com dignidade e paz. A Ocupação Professor Fábio Alves é acompanhada pelo Movimento Luta Popular - LP -, com apoio da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra) e conta também com expressiva Rede de Apoio. A determinação de todas e todos é manterem-se firmes na luta e resistência pelo direito à permanência no terreno onde já estão construindo suas casas. Todos os esforços serão feitos para que seja respeitado o princípio da dignidade humana, contra qualquer ação de despejo.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira. Belo Horizonte/MG, 09/12/2018.
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Ocupação Professor Fábio Alves, no Marilândia, em Belo Horizonte/MG: Ocupar para garantir moradia e dignidade/ Vídeo 1 - 9/12/2018.
Há quase um ano, algumas famílias, já sem condições de suportar a pesadíssima cruz do aluguel e lutando pra sobreviver, ocuparam um grande terreno abandonado, localizado na divisa de Belo Horizonte com Ibirité, no bairro Marilândia. Nascia assim a Ocupação Professor Fábio Alves. Aos poucos, foram chegando mais e mais famílias, pela mesma necessidade de moradia. Em outubro, já eram quase 500 famílias e, atualmente, a Ocupação conta com 712 famílias cadastradas. Dessas famílias fazem parte um grande número de crianças, pessoas idosas, gestantes, trabalhadores e trabalhadoras que lutam pelo sagrado direito de ter onde morar com dignidade e paz. Os barracos de lona abrigam o sonho da casa própria e abrigam também o alimento que chega à mesa, antes muitas vezes muito escasso para garantir o pagamento do aluguel ou para custear a vida sobrevivendo de favor em casas de parentes. A Ocupação prof. Fábio Alves é acompanhada pelo Movimento Luta Popular (LP) e conta com o apoio da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra) e de uma expressiva Rede de Apoio. Juntos – Comunidade e apoiadores – lutam pela permanência das famílias no terreno, contra qualquer forma de intimidação, ameaças e, sobretudo, contra o despejo, inadmissível!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira. Belo Horizonte/MG, 09/12/2018.
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Ocupação Prof. Fábio Alves, em Belo Horizonte/MG: Ocupar é uma necessidade. Despejo, não! - Vídeo 1- 13/1/2019.
Setecentas famílias na região do Barreiro, em Belo Horizonte/MG, correm risco de ser DESPEJADAS - Ocupação Professor Fábio Alves - Resiste.
Fábio Alves foi Professor de Direito da PUC/Minas, advogado popular envolvido na defesa de direitos humanos e sociais básicos. Atuou na defesa de muitas ocupações em seu direito básico à moradia. Atuou na defesa dos direitos dos povos Indígenas, por meio do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), atuou na Comissão de Direitos Humanos da Arquidiocese de Belo Horizonte, MG; atuou na luta das APACs (Associação de Proteção aos Condenados) de Minas Gerais; e em muitas outras frentes de lutas populares. A Ocupação Professor Fábio Alves fica localizada na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Setecentas famílias ocuparam um terreno abandonado há mais de 20 anos, onde funcionava a antiga Rádio Capital. As famílias que ocupam a área são todas de trabalhadoras e trabalhadores desempregados, ou que vivem de salário mínimo. Muitas delas compostas apenas por mulheres, crianças e idosos. A ocupação do terreno representa a busca de uma alternativa para um grave problema social, a ausência de moradia. Em novembro de 2018, apareceu um suposto proprietário reivindicando a área, uma empresa Paulista, que não conseguiu comprovar a posse do terreno e cuja propriedade é bastante duvidosa. A própria empresa que solicita a reintegração de posse apresentou uma escritura do terreno em nome de outra empresa, a Construtora Tenda. No meio do processo foi apresentada uma documentação, fornecida pela URBEL (Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte), de uma autorização da prefeitura para a construção na área de um condomínio de 1.200 apartamentos pelo programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com a empresa, o condomínio atenderia famílias da faixa 1; de acordo com a URBEL faixa 1,5. Um projeto que ainda não tem licenciamento ambiental e muito menos aprovação de recursos por parte do Governo Federal. Um projeto que foi assinado pela URBEL após a ocupação do terreno pelas 700 famílias. Outro elemento que requer investigação é a origem do terreno e quais os interesses por trás dos acordos com a Construtora. Ao que tudo indica, este foi mais um dos terrenos que era do Estado de MG e foi transferido a particulares por razões pouco claras, apontando, mais uma vez, governantes beneficiando empresas ou indivíduos com recursos públicos, para atender a privilégios individuais. O que as 2.800 pessoas que formam a ocupação Professor Fábio Alves reivindicam é muito simples: • Um lugar para morar - que os governos tenham programas habitacionais que atendam de fato famílias de baixa renda. • Se há um projeto de construção de moradias populares para o terreno, que as famílias sejam parte deste projeto; se não há, que esta ou outra área seja destinada a autoconstrução. • As famílias esperam que nem Kalil, nem Zema e nem o Poder Judiciário lavem as mãos, e que haja uma solução justa e pacífica para conflito social. Para que isto aconteça, é muito importante a solidariedade de todos os lutadores e lutadoras do estado de Minas Gerais, de todos e todas que acreditam que o direito à vida, o direito à moradia e à dignidade humana são superiores ao direito à especulação e ao lucro.
DIA 24/1/2019, ÀS 18h30, NA AVENIDA AMAZONAS, 491, 10º ANDAR, SERÁ REALIZADO UM ENCONTRO DE APOIADORES COM O OBJETIVO DE DEFINIR ALGUMAS AÇÕES, PARTICIPE. COM LUTA, COM GARRA, A CASA SAI NA MARRA. Assinam esta Nota: - MORADORES DA OCUPAÇÃO PROFESSOR FÁBIO ALVES - MLP (MOVIMENTO LUTA POPULAR) - CSP-CONLUTAS (Central Sindical e Popular Conlutas) - CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra) Belo Horizonte/MG, 20 de janeiro de 2019.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira. Belo Horizonte/MG, 13/1/2019.
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Ocupação Professor Fábio Alves: Setecentas famílias dão VIDA a terreno abandonado na luta pelo direito à moradia. Despejo, não! Vídeo 2 – 13/1/2019.
Um terreno abandonado há décadas, sem qualquer função social, no bairro Marilândia, em Belo Horizonte/MG, próximo à divisa de Belo Horizonte com Ibirité, preocupava e colocava em risco os moradores ao redor. Um matagal servia de depósito de entulhos, lixos de toda espécie, descarte até mesmo de corpos, esconderijo da criminalidade, além de abrigar os mais diversos animais peçonhentos. Em março de 2018, algumas famílias, que já não suportavam mais o peso cruel da cruz do aluguel ou a humilhação de morar de favor, tiveram como única alternativa a ocupação. Dedicaram-se à limpeza do terreno e lá instalaram barracas de lona, fazendo delas os seus lares, o seu abrigo, a sua moradia. Aos poucos, a Ocupação foi crescendo e hoje são 712 as famílias cadastradas participando da Ocupação. Num trabalho coletivo, num ambiente de harmonia, trabalhadoras e trabalhadores de baixa renda, apesar das dificuldades, da falta de estrutura, foram e continuam se organizando em comunidade, na luta por uma moradia digna. Na Ocupação Professor Fábio Alves, a dureza da luta é enternecida pelo riso das crianças com suas brincadeiras – e são centenas de crianças -, pelo sorriso iluminado das gestantes que se sentem confiantes porque poderão oferecer aos filhos um lar seguro, livre da opressão da especulação imobiliária, livre das humilhações. Essa dureza da luta é enternecida também pela serenidade dos muitos idosos que ali colocam a esperança de uma velhice com dignidade e paz e se mistura ainda aos sonhos dos jovens, dos pais, de mulheres e homens que, enfrentando todas as adversidades impostas pelo sistema do capital e dos capitalistas que explora e exclui, seguem firmes na luta e resistência em busca dos seus direitos garantidos pela Constituição Federal do Brasil.
A Ocupação Professor Fábio Alves se fortalece, se consolida. Hoje, já são dezenas de casas de alvenaria, outras em construção, e o ritmo ali é acelerado de trabalho, de construção de uma verdadeira Comunidade. Entretanto, tudo isso está ameaçado. Recentemente, no dia 17 de janeiro/2019, a juíza Lílian Bastos de Paula, da 22ª Vara Cível de Belo Horizonte, expediu Liminar de Reintegração de Posse, determinando o prazo de 30 dias para o despejo. É uma decisão injusta, desumana, que fere o principio da dignidade humana. As setecentas famílias da Ocupação Professor Fábio Alves, o Movimento Luta Popular (LP), que acompanha a Ocupação, a CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra) e toda a Rede de Apoio não aceitam essa decisão sem que se esgotem todas as possibilidades de negociação e sem apresentar uma alternativa prévia de moradia digna. É covardia despejar 700 famílias, como se fossem objetos descartáveis. Para onde vão? Como vão viver? E todo o investimento que fizeram nas construções? Mais que tijolos e telhas, mais que lonas e madeirites, ali existem vidas, existem sonhos e direitos de gente que buscou solução para um gravíssimo problema que o Poder Público não consegue resolver, que é a falta de moradia. Um terreno abandonado ganha vida de vidas que ali se fortalecem. Toda reintegração de posse é uma desintegração de sonhos. RESPEITO, SIM. NEGOCIAÇÃO, SIM. DESPEJO, NÃO!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira. Belo Horizonte/MG, 13/1/2019.
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Povo Kiriri, em Caldas, sul de MG. Pajé Agenilton: Com a Mãe Terra, manter o ciclo da vida. Vídeo 6 – 07/11/2018.
Toda luta por direitos é justa e legítima. Em se tratando da luta dos povos indígenas, então, trata-se de defender os direitos dos legítimos donos das terras brasileiras. No município de Caldas, sul de Minas Gerais, desde março/2018, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri ocupam uma área de 30 hectares, até então abandonadas, sem cumprir qualquer função social. Nesse território, as famílias convivem com a Mãe Terra, com responsabilidade social e ecológica e convivem de forma harmoniosa entre si e com a vizinhança, mais de 120 famílias do bairro rural Rio Verde. Enquanto aguardam a colheita do que plantaram, a maioria dos indígenas da Aldeia trabalha, como boias-frias, colhendo batatas nas lavouras da região. Lutam pela posse permanente da terra pra que nela possam viver com dignidade e paz. A UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) que, juntamente com o Governo de Minas Gerais, entrou com Ação de Reintegração de Posse contra o Povo Kiriri, voltou atrás em sua posição, e em reunião realizada no dia 07/11/2018, no Ministério Público Federal de Pouso Alegre/MG, manifestou-se favorável em ceder as terras para o Povo Indígena Kiriri e com os indígenas estabelecer parceria. O Povo Kiriri, agora, aguarda, com esperança, reunião marcada para o dia 24/1/2019, na Justiça Federal, em Pouso Alegre, em que este acordo deverá ser firmado. Nesse vídeo, o Pajé Agenilton, do Povo Kiriri, fala da importância da permanência dos indígenas na terra, do relacionamento desse povo com a mata e com todos os seres que nela vivem, com os encantados que os orientam e iluminam seus caminhos, suas decisões e da grande variedade de ervas medicinais usadas no tratamento de doenças diversas.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de Minas Gerais, 07/11/2018.
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A terra é sagrada, patrimônio da humanidade. Luta do Povo Indígena Kiriri, em Caldas, sul de MG – Vice-Cacique Merong Kamakã Mongoió. 07/11/2018.
O povo indígena kiriri luta pelo direito de permanência nos 30 hectares de terra que ocupam, no município de Caldas, no sul de Minas Gerais, desde março/2018. As terras estavam ociosas, sem cumprir sua função social, e as 16 famílias que lá estão, vindas do centro-oeste da Bahia, por necessidade, encontraram ali um espaço onde puderam construir sua aldeia, um território que lhes fala de harmonia com a Mãe terra, com as matas e toda a biodiversidade nelas presente. Além disso, receberam e continuam recebendo todo apoio das 120 famílias do bairro rural Rio Verde, nos arredores da área em retomada. Uma grande Rede de Apoio - CPT, CIMI, Associação da Pedra Branca etc - se uniu ao Povo Kiriri nessa luta por seus legítimos direitos. Espera-se que em reunião marcada para o dia 24/1/2019, na Justiça Federal, em Pouso Alegre/MG, seja firmado o acordo de cessão dessas terras aos Kiriri, conforme posicionamento da UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais), em reunião realizada no dia 07/11/2018, no Ministério Público Federal, em Pouso Alegre/MG. Nesse vídeo, o depoimento eloquente do Vice-Cacique Merong, do Povo Indígena Kamakã Mongoió, que une-se aos parentes nessa luta e fala, com muita propriedade, da Mãe terra e do que ela representa para os Povos Indígenas. Se para o capital e para os capitalistas do agronegócio a terra é mercadorias a ser explorada, comercializada, para seus legítimos donos, os Povos Indígenas, a terra é sagrada, é patrimônio da humanidade, e dela só querem retirar o suficiente para sobreviver, com consciência ecológica e social.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de Minas Gerais, 07/11/2018.
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Lapinha, na Serra do Cipó, em MG: Santuário encantado a jorrar vida - Vídeo 2 - 04/01/2019.
Há quem acredita que só se pode chegar ao paraíso após a morte. No entanto, sem morrer, nos primeiros dias do ano de 2019, estivemos em um paraíso natural e sagrado: a Lapinha, na Serra do Cipó, no município de Santana do Riacho, MG. Por estrada rústica, ao longo de sete quilômetros da cidadezinha de Santana do Riacho até o vilarejo da Lapinha, a paisagem é exuberante. Montanhas, vegetação de mata, campo rupestre e cerrado – berço e útero das águas -, flores exalando perfume com odores variados e deliciosos; uma infinidade de nascentes jorrando água que formam pequenos cursos d’água. Sem poluição, o ar oxigenado alimenta nosso corpo sagrado. Ainda no alto de uma serra, de repente descortina-se um vale encantador. Ao fundo, a Serra da Lapinha, aos pés da qual está o vilarejo Lapinha da Serra, distrito do município de Santana do Riacho, entrecortada pelos córregos Mata Capim e Riachinho. Com grandes e imponentes paredões que reluzem cores, entre elas, o lilás, a Serra da Lapinha integra o complexo de serras e escarpas da grandiosa Serra do Cipó, situadas na porção sul da Serra do Espinhaço. Impossível não parar e contemplar a beleza natural daquele vale com a Serra, o seu grande lago artificial (barragem) e, ao fundo, os picos da Lapinha e do Breu. Na Lapinha da Serra encontramos o povo camponês nascido naquele território. Simplicidade, acolhimento e espontaneidade são traços característicos que experimentamos logo nos primeiros contatos. Ao conversar, percebe-se o imenso amor que têm por aquele lugar. Muitos amargaram por vários anos a vida surrada em Belo Horizonte, mas voltaram para o aconchego das suas origens na Lapinha. Ao redor se percebe um número expressivo de casas de pessoas da cidade que buscam um refúgio em ambiente de tranquilidade. Percebe-se também que os interesses do capital estão chegando com força, invadindo a Área de Proteção Ambiental (APA), o Morro da Pedreira e outras Unidades de Conservação (UCs) existentes na região. Após contemplar a beleza natural do Vale da Lapinha, onde está também uma barragem de uma hidrelétrica de uma empresa privada, e após conversarmos com o porteiro que dá acesso à Cachoeira das Pedras e à Cachoeira do Hapel e sermos autorizados a entrar, logo no início do percurso, já dentro do ambiente próximo às duas cachoeiras, senti e intuí que estava em um lugar não apenas de natureza exuberante, mas um lugar sagrado e profundamente místico. Lembrei-me subitamente da passagem bíblica do livro do Êxodo que diz que Moisés, ao pastorear o rebanho, na montanha do Horeb, no deserto, teve uma experiência mística ao contemplar uma sarça ardente. Um anjo do Deus da vida lhe disse no meio de um fogo ardente: “Tire as sandálias dos seus pés, porque o lugar em que você se encontra é uma terra sagrada” (Êxodo 3,5). Nessa experiência fulcral e fontal, Moisés fez a experiência de que o Deus Javé não é um Deus neutro, mas é um Deus que ouve os clamores dos oprimidos, desce, se aproxima do povo injustiçado, convive e caminha junto às lutas libertárias (Êxodo 3,7-9).
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Distrito da Lapinha - Município de Santana do Riacho/MG, 04/01/2019.
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Lapinha da Serra, na Serra do Cipó, em MG, um paraíso natural e sagrado - Vídeo 1 - 04/01/2019.
Por frei Gilvander Moreira Há quem acredita que só se pode chegar ao paraíso após a morte. No entanto, sem morrer, nos primeiros dias do ano de 2019, estivemos em um paraíso natural e sagrado: a Lapinha, na Serra do Cipó, no município de Santana do Riacho, MG. Por estrada rústica, ao longo de sete quilômetros da cidadezinha de Santana do Riacho até o vilarejo da Lapinha, a paisagem é exuberante. Montanhas, vegetação de mata, campo rupestre e cerrado – berço e útero das águas -, flores exalando perfume com odores variados e deliciosos; uma infinidade de nascentes jorrando água que formam pequenos cursos d’água. Sem poluição, o ar oxigenado alimenta nosso corpo sagrado. Ainda no alto de uma serra, de repente descortina-se um vale encantador. Ao fundo, a Serra da Lapinha, aos pés da qual está o vilarejo Lapinha da Serra, distrito do município de Santana do Riacho, entrecortada pelos córregos Mata Capim e Riachinho. Com grandes e imponentes paredões que reluzem cores, entre elas, o lilás, a Serra da Lapinha integra o complexo de serras e escarpas da grandiosa Serra do Cipó, situadas na porção sul da Serra do Espinhaço. Impossível não parar e contemplar a beleza natural daquele vale com a Serra, o seu grande lago artificial (barragem) e, ao fundo, os picos da Lapinha e do Breu. Na Lapinha da Serra encontramos o povo camponês nascido naquele território. Simplicidade, acolhimento e espontaneidade são traços característicos que experimentamos logo nos primeiros contatos. Ao conversar, percebe-se o imenso amor que têm por aquele lugar. Muitos amargaram por vários anos a vida surrada em Belo Horizonte, mas voltaram para o aconchego das suas origens na Lapinha. Ao redor se percebe um número expressivo de casas de pessoas da cidade que buscam um refúgio em ambiente de tranquilidade. Percebe-se também que os interesses do capital estão chegando com força, invadindo a Área de Proteção Ambiental (APA), o Morro da Pedreira e outras Unidades de Conservação (UCs) existentes na região. Após contemplar a beleza natural do Vale da Lapinha, onde está também uma barragem de uma hidrelétrica de uma empresa privada, e após conversarmos com o porteiro que dá acesso à Cachoeira das Pedras e à Cachoeira do Hapel e sermos autorizados a entrar, logo no início do percurso, já dentro do ambiente próximo às duas cachoeiras, senti e intuí que estava em um lugar não apenas de natureza exuberante, mas um lugar sagrado e profundamente místico. Lembrei-me subitamente da passagem bíblica do livro do Êxodo que diz que Moisés, ao pastorear o rebanho, na montanha do Horeb, no deserto, teve uma experiência mística ao contemplar uma sarça ardente. Um anjo do Deus da vida lhe disse no meio de um fogo ardente: “Tire as sandálias dos seus pés, porque o lugar em que você se encontra é uma terra sagrada” (Êxodo 3,5). Nessa experiência fulcral e fontal, Moisés fez a experiência de que o Deus Javé não é um Deus neutro, mas é um Deus que ouve os clamores dos oprimidos, desce, se aproxima do povo injustiçado, convive e caminha junto às lutas libertárias (Êxodo 3,7-9).
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Distrito da Lapinha - Município de Santana do Riacho/MG, 04/01/2019.
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Povo Indígena Kiriri em Caldas/MG - O direito legítimo à terra onde as famílias já estão inseridas e que lhes garante vida digna – Vídeo 5 – 07/11/2018
A luta do Povo Indígena Kiriri, em Caldas, no sul de Minas, é luta legitima e justa. Seus direitos, assegurados pela Constituição Federal do Brasil, de 1988, e por Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário devem ser respeitados. Essa luta tem a ver com sobrevivência, com dignidade humana, mas também tem a ver com ancestralidade, com espiritualidade, com o sagrado e legítimo direito dos primeiros habitantes das terras brasileiras. Dezesseis famílias ocupam, desde março de 2018, uma área de 30 hectares, a 7 km da sede do município de Caldas/MG, e o que parece ser tão pouca terra, para elas é o suficiente. O que lhes interessa é a garantia de ter onde morar, plantar, colher e conviver de forma harmoniosa entre si, com a Mãe terra e toda a Natureza, e com a comunidade onde estão inseridas. Nesse período de ocupação, por duas vezes o Povo Kiriri, em Caldas, MG, foi notificado com Ação de Reintegração de Posse, reivindicada pelo Governo de Minas Gerais, mas seguiram firmes na luta e resistência por seus direitos, contando com o apoio da comunidade do bairro rural Rio Verde e de uma grande Rede de Apoio: CIMI, CPT, Associação da Pedra Branca etc. Em reunião realizada no Ministério Público Federal, em Pouso Alegre, MG, a UEMG manifestou-se pelo acordo de ceder as terras para o Povo Indígena Kiriri. A proposta da Universidade envolve também desenvolver parcerias com as famílias indígenas Kiriri. Espera-se, agora, que esse acordo seja firmado na audiência que vai ser realizada dia 24/1/2019, na Justiça Federal, em Pouso Alegre/MG. Esta é a esperança do Povo Indígena Kiriri e de todos os aliados/as. Nesse vídeo, os depoimentos da indígena Roseni Kiriri e de Fernanda Borges, mestranda da Unicamp, cuja pesquisa é sobre o Povo Kiriri.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas/MG. 07/11/2018.
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Povo Indígena Kiriri em Caldas/MG: na Mãe Terra a moradia, o sustento, a vida. Vídeo 4 - 07/11/2018.
A 7 km de Caldas, no bairro rural Rio Verde, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri, vindo da Bahia na luta pela sobrevivência, ocupam, desde março de 2018, uma área de 30 hectares. Nessa área, construíram casas de pau a pique e barro, plantam lavouras de forma agroecológica, dedicam-se ao artesanato e convivem de forma harmoniosa entre si, com a natureza e com a vizinhança. Enquanto aguardam a colheita dos alimentos cultivados, os indígenas Kiriri trabalham nas lavouras de batatas da região como boias-frias. As condições de vida no dia a dia são precárias, falta estrutura, falta apoio do Poder Público, mas estar com a vida inserida na Mãe Terra, pisando o mesmo chão onde viveram seus ancestrais e ali viver com dignidade de acordo com sua cultura, suas tradições, seus ritos e sua espiritualidade ancestral, fortalece e anima o Povo Indígena Kiriri. Em reunião realizada no Ministério Público Federal, em Pouso Alegre/MG, no dia 06/11/2018, para tratar da Ação de Reintegração de Posse reivindicada pelo Governo de Minas Gerais, chegou-se a um acordo: a UEMG mudou seu posicionamento e manifestou-se favorável à cessão das terras aos Kiriri. Cheias de esperança, as famílias aguardam reunião marcada para o dia 24/1/2019, na Justiça Federal, em Pouso Alegre/MG, em que deverá ser firmado esse acordo feito pela UEMG. Esperamos que o governo de Minas dê anuência a um acordo que viabilize a permanência da Comunidade Kiriri no terreno ocupado. Antes, o terreno estava abandonado, sem cumprir sua função social. Agora, com a comunidade indígena o território cumpre sua função social e estará com a preservação ambiental garantida. Nesse vídeo, uma visão da moradia indígena na Aldeia e do seu artesanato.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas/MG. 07/11/2018.
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Na Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, no sul de MG, casa pega fogo. Vídeo 3 – 07/11/2018.
Vindas do oeste da Bahia na luta pela sobrevivência, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri, ocupam uma área situada no bairro rural do Rio Verde, a 7 km da sede do município de Caldas, sul de Minas Gerais. Na área, os Kiriri construíram suas casas de pau a pique e barro, plantam lavouras de forma agroecológica, sem veneno e, mesmo sem a estrutura adequada, passando por dificuldades pela falta de atenção do Poder Público, as famílias seguem lutando pelo sagrado direito de conviver em paz e harmonia com a Mãe terra e toda a natureza. Nesse vídeo, o depoimento do Sr. Zé, que, recentemente, teve sua casa tomada pelo fogo e perdeu praticamente tudo o que havia dentro da casa: móveis, geladeira, alimentos, roupas, calçados, documentos... A CPT-MG e a Rede de Apoio se mobilizam em campanha, contando com a solidariedade das pessoas de boa vontade para que ajudem o Sr. Zé e sua família com doações. Assim, a família poderá reconstruir a casa e colocar dentro do lar, novamente, o pouco que tinham. Obs.: Em outubro de 2018, o Povo Indígena Kiriri, em Caldas/MG, foi notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pelo Governo de Minas Gerais. Contudo, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio, em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Aguarda-se nova reunião com o Governo de Minas Gerais para firmar os termos desse acordo. Aguarda- reunião dia 24/01/2019 na Justiça Federal em Pouso Alegre, MG, na esperança de que o Estado de MG e o poder judiciário definam pelo acolhimento do direito da comunidade indígena Kiriri de continuar nos 30 hectares de terra sagrada que estão ocupando com o apoio de toda a comunidade da circunvizinhança, do Rio Verde, mais de 100 famílias.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas/MG, 07/11/2018.
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Zé Vicente: "Não podemos perder a nossa essência, a nossa esperança". Vídeo 5 - 04/6/2018.
Zé Vicente – José Vicente Filho -, cearense de Orós, lavrador, poeta, músico, compositor e cantor das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e dos Movimentos Populares, sempre em sintonia com o povo de Deus em caminhada, com as causas sociais, humanas e ambientais. Música profética, de espiritualidade libertadora e ecumênica. Em junho de 2018, Zé Vicente esteve em Belo Horizonte/MG, como assessor do Encontro de Leigos e Leigas do Estado de Minas Gerais e participou também do 4º ENA (Encontro Nacional de Agroecologia) e de Roda de Conversa na sede das Irmãs Paulinas. No dia 04/6/2018, Zé Vicente encontrou frei Gilvander para uma entrevista. Com serenidade, ternura e a lucidez própria dos cristãos do Evangelho de Jesus de Nazaré, Zé Vicente se manifestou a respeito de assuntos diversos. Sua fala expressa a fé, a esperança e a resistência que marcam sua poesia, sua música e sua vida. Como porta-voz dessa história construída a partir da fé transformadora, libertadora e profética, Zé Vicente fala desse tempo difícil que se abate sobre o povo brasileiro e sobre os Biomas e nos lembra que não devemos perder a nossa essência e a nossa esperança. Esperança ativa que nos faz despertar sempre, com encanto, com coragem, nas lutas coletivas e comunitárias.
*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 04/6/2018.
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“Tem que ser agora” - Zé Vicente em entrevista a frei Gilvander – Vídeo 4 – 04/06/2018.
José Vicente Filho – Zé Vicente – cearense nascido em Orós, em 1954, filho de pai paraibano e mãe cearense, é o terceiro dos dez filhos do casal. Poeta, compositor, músico, cantor, é autor de centenas de letras de músicas cantadas por milhares de comunidades cristãs do Brasil e de vários outros países por onde passa, principalmente da América Latina. Em junho de 2018, Zé Vicente esteve em Belo Horizonte/MG, como assessor do Encontro de Leigos e Leigas do Estado de Minas Gerais e participou também do 4º ENA (Encontro Nacional de Agroecologia) e de Roda de Conversa na sede das Irmãs Paulinas. No dia 04/6/2018, Zé Vicente recebeu Frei Gilvander, da CPT e uma conversa boa aconteceu, regada a muita música. Zé Vicente apresenta sua música como expressão do que vive, acredita e defende: a fé no Deus da vida, libertador, a opção pelos pobres e explorados, a luta do povo pela vida, em toda sua biodiversidade, o chamado à ação, a esperança ativa, a utopia. Cantando, o artista defende a ideia que é preciso lutar pela “vida e vida em abundância para todos e todas” (cf. Jo 10,10), pelo amor, e “tem que ser agora”.
*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 04/6/2018.
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Zé Vicente – Olhos críticos para a realidade. Entrevista a frei Gilvander. Vídeo 3 -04/6/2018.
Zé Vicente, poeta, compositor, músico, cantor. Natural de Orós, Ceará. Canta e compõe desde 1981, fazendo de suas criações e voz, expressão de identidade e afirmação cultural, não só para o povo brasileiro, como também para os povos de vários outros países por onde tem passado. Zé Vicente é um artista apaixonado por seu povo, sua terra, suas raízes. Sua música está em sintonia permanente com as grandes causas humanas, sociais e ecológicas do nosso tempo. Durante sua estadia em Belo Horizonte/MG, no início de junho/2018, Zé Vicente abriu espaço em sua agenda, no dia 04/06/2018, para conversar com frei Gilvander, da CPT-MG. Na entrevista apresentou seu novo trabalho, o CD “Agora”, com músicas que dialogam com a atual conjuntura política, social e cultural do Brasil. Zé Vicente acredita que esse é o momento de somar forças e fortalecer a luta e a resistência por direitos.
*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 04/6/2018.
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Zé Vicente em entrevista a frei Gilvander: Música que alimenta a esperança e a utopia de um povo. Vídeo 2 – 04/6/2018.
O poeta, compositor, músico e cantor Zé Vicente esteve em Belo Horizonte/MG, no início de junho de 2018, onde participou do grande Encontro de Leigos e Leigas do Estado de Minas Gerais - no Ano do Laicato -, do 4º Encontro Nacional de Agroecologia (IV ENA) e de Roda de Conversa na sede das Irmãs Paulinas. No dia 04/6/2018, em entrevista a frei Gilvander, da CPT-MG, Zé Vicente falou da mística e da espiritualidade profética de sua música, sempre voltada para a realidade da vida, do povo, animando sua caminhada na luta por direitos, por libertação. Música que alimenta a esperança e a utopia de um povo que caminha e luta fazendo Opção pelos Pobres.
*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 04/6/2018.
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Zé Vicente: Um artista do nosso tempo, da nossa hora, do nosso povo. Entrevista a frei Gilvander/Vídeo 1 - 04/6/2018.
Zé Vicente, José Vicente Filho, terceiro dos dez filhos de José Vicente Sobrinho e Susana de Oliveira Barros. Foi nessa família de lavradores, gente simples, festiva, religiosa, apaixonada pela poesia de Cordel e Luiz Gonzaga, que Zé Vicente foi criado, no sertão do Ceará, e mesmo hoje, aos 64 anos e muitas viagens a serviço das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), Movimentos Populares, Pastorais Sociais, entre outros Encontros promovidos pelo Povo de Deus em caminhada, mantém-se ligado ao seu lugar, sua gente, suas raízes. No início de junho de 2018, Zé Vicente esteve em Belo Horizonte/MG, onde participou do Encontro de Leigos e Leigas do estado de Minas Gerais, do 4º Encontro Nacional de Agroecologia (IV ENA) realizado na capital mineira e esteve também em Roda de Conversa com as Irmãs Paulinas. No dia 04/6/2018, abriu espaço em sua agenda para conversar com frei Gilvander, da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra). Zé Vicente, poeta, compositor, músico e cantor – um artista do nosso tempo, da nossa hora, do nosso povo.
*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro e edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 04/6/2018.
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Pelo direito à moradia, despejo na Ocupação dos Carroceiros em BH, não! Vídeo 2 - 30/12/2018.
Dia 30/12/2018, após reunião com as famílias da Ocupação dos/as Carroceiros/as de Belo Horizonte, MG, situada no bairro Tirol, na região do Barreiro, o advogado popular Thales Viote, do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares) coordenou a gravação de uma reportagem em vídeo. O vídeo 2 dessa reportagem é o que segue aqui.
*Reportagem em vídeo de Thales Viote, do MLB e da RENAP.
Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 30/12/2018.
Para maiores informações, consulte a Nota Pública no link, abaixo:
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