Mineração em Minas Gerais: “Já passou da hora de parar!” (Rejane Moraes), Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho/MG - Vídeo 3 - 1º /02/2019.
Rejane Moraes, 73 anos, e seu esposo Ricardo Moraes, também com 73 anos, com a saúde afetada por causa das violências das mineradoras MIB (Mineração Ibirité Ltda.) e Vale, com o filho Ricardo Filho, vivem há 30 anos em um sítio de três hectares no distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG. A casa deles está a poucos quilômetros de onde ocorreu o crime tragédia da Vale e do Estado, dia 25/01/2019, às 12h30, matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. A mineradora MIB (Mineração Ibirité Ltda.) está minerando até ao lado do portão de entrada para a casa do Sr. Ricardo e dona Rejane. Em três hectares, Ricardo e Rejane já plantaram 500 pés de jabuticaba, 60 pés de manga de todas as qualidades, araucária, ipês de várias cores, pau-brasil, mogno, lima do Peru ... . Uma infinidade de árvores frutíferas e da mata Atlântica, mas todo o sítio, a casa deles e a saúde do Sr. Ricardo e da dona Rejane estão sendo agredidos diariamente pela poeira da mineração, barulho ensurdecedor, detonações com dinamites, água poluída ... . Há 15 anos, o Sr. Ricardo e a dona Rejane lutam pelos seus direitos, inclusive judicialmente. Estão sendo ameaçados de morte. Por isso, o Sr. Ricardo e a dona Rejane estão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), e membros da Equipe técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Sr. Ricardo Moraes, a Dona Rejane e o filho Ricardo, ocasião em que foi gravado esse vídeorreportagem, vídeo n. 3.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
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